Abstenho-me de prefácios!
Não gosto de introduções
Cortam as explorações
Fazem de associações, palácios.
Gosto deste quê de mistério
Deste ar de discrição
Assim não crio critérios
Dou asas a imaginação.
Gosto de pessoas como corvos
E corvos tanto quanto doces
Mas não me absorvo
Tenho vidaS agridoceS
Tenho mania de bardo
Mas um bardo livre
Bardo bastardo, meio fardo
Com mal timbre
Tenho fraco por sentido nenhum
Conto seis coisas impossíveis
Antes mesmo do desjejum
Mas não sejamos sensíveis
Hoje, e apenas,
Pago-te com um piparote
E adeus.