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domingo, 29 de maio de 2016

Cansaço.

Cansei de estar com medo de tudo, de ter que pensar dez vezes antes de aceitar algo.
Quero me jogar em algo novo, sem noção e viver por um dia sem me importar com as consequências.
Quero chorar sem medo e não apenas derrubar uma lagrima de frustração.
Quero ter certeza que sou boa, que consigo e que valho a pena.
Estou com raiva de ter tantas dúvidas e não sanar nenhuma delas.
De me achar incompetente a todo momento e ter certeza que isso é verdade.
Estou cansada de tentar ser alguém quando na verdade ainda não me tornei ninguém.
Quero me sentir humano e vivo por um dia, saber a sensação de sentir o coração bater sem querer que ele pare, de sair de casa sem rezar por um acidente
Não quero mais clamar a presença da morte e sim o clamor da vida em minhas veias.

Hoje sofro por minha própria mente, mas um dia, um maldito dia, viverei sem esses pensamentos.



Data:11/12/2015

Erros.

Sinto como se mais um fracasso estivesse vindo para mim, se aproximando a cada dia, a cada hora.
 Se espreitando e aguardando pacientemente o momento de chegar, ele me lembra a todo tempo que está me observando, com seus dedos longos e fétidos a roçarem em meu pescoço, louco para agarrá-lo.
 Ele sussurra coisas, momentos de meus erros antigos, de tudo que fiz dar errado, sua língua longa despeja veneno em meus tímpanos a todo minuto, esperando fazer efeito. E tem feito.
 O problema não é ele vir, sei que virá e aceito seu retorno. O problema é depois, quando seus esguios braços estiverem em volta de mim, não seguirei mais em frente, e não poderei voltar atrás. Será apenas ele e eu.
Minha esperança de não ser um erro como já ouvi. De ter algum propósito. Um objetivo, ainda que alto, mas que em minha mente durará tão pouco, mas que preciso como uma engrenagem para manter meu coração batendo.

Não sobreviverei a mais um fracasso, não posso aceitar que aguentei por nada, nem ver o quanto estava certo em dizer que sou um erro.


Data:16/01/2016

Ar.


Ah, deixe-me respirar.
 Eu sei viver, já aprendi a sofrer e sei a dor que vai me causar te perder. Mas por favor, só por esta noite, deixe-me aqui, no meu canto, perdido.
 Se sofro sem seus suspiros, seus risos, suas imperfeições perfeitas? Sim, sangro por elas a cada hora que passo sem você. Mas por esta noite me deixe sangrando, me largue no canto, preciso aprender novamente o que é ficar sem você.
 Preciso voltar a perceber que sou suficiente sozinho e tu só me transborda, não me completa, não me move, nem direciona.
 Porque sim, me fizeste melhorar, fez-te meu vício e minha vida, meus sabores e cores e a alegria que sinto. Mas as vezes é preciso andar por caminhos sombrios antes de perceber a cor da vida.

 Então, só por hoje, deixe-me respirar.

domingo, 1 de novembro de 2015

 É estranho descobrir o quanto se cresce em poucos anos, o quanto se desenvolve de acordo com os meses. Olhar para trás e perceber o quão bobo se era, suas expectativas, seus pesadelos, seus sonhos, o quanto tudo que se era virou fiapos.
 Sinto falta de meus bobos sonhos, meus amores infantis e meu cinismo pasmo de alguém que está no meio de uma tempestade e acha que nunca vai passar. 
 Sinto medo por meu eu de anos atrás que sonhava com uma vida autônoma, com sentido e aventuras que ninguém poderia tirar, hoje sei que eles podem acabar - e irão.
 Sinto esse desespero da falta de inocência, da carência de um sentido que não vem mais dos braços dos pais.
 Quero minha fúria de 5 anos de idade de volta, minha aventura de 10 anos e minha cabeça de quente de 12. Quero os sonhos dos 13, os doces dos 3 e a certeza de que com 11 anos eu era a pessoa mais segura.
 Hoje careço de sentido, sentimento. Sem amor, esperança, desejo. Vazio desespero falso, futuro como petróleo e sem nada a me agarrar. 
 Não por falta de ajuda, mas por falta de vontade. Sem pra onde ir, só voltar, mas sem trazer nada nessa volta. 
 Fico aqui, sem choro, sem sono, sem luz. Só espero, espero e me perco pois não sei o que esperar por. 
 Nego ajuda, mas não uma mão.

sexta-feira, 10 de julho de 2015


Lembro dele completo, você chegou e ficou, juntos de novo, e tinha o mais belo sorriso, o maior, e eu me apaixonava novamente, como um tolo, mas no fundo sabia que ia dar certo. E me abraçou, foi como ter voltado aos céus depois de tantos anos de desespero, viciei-me novamente em teu cheiro, em teus olhos. Não podia estar mais bela. 
Mas acordei, e o quarto estava escuro e vazio, senti minha face molhando pelas lagrimas quentes, e um urro subiu pela minha garganta seca. Senti a fragilidade de meu espirito sem você, e o quanto sinto tua falta. O lugar ficou frio, mais sozinho do que jamais poderei sentir. 
Imploro aos céus para tê-la de volta, mas para brincar comigo, os deuses apenas me mandam o mesmo sonho, todas as noites, para me ver sofrer.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

domingo, 28 de junho de 2015

E foi meu maior sonho, o mais longo, o mais belo. Não me via mais feliz. 
Mas, como todo sonho ele teve seu fim, e, ao acordar percebi que este viraria meu calvário. Pois eu pedi, implorei para esquecê-lo quando o que mais desejo é que fosse verdade. 
E chorei, gritei contra as paredes frias o quanto eu precisava daquilo. 
Meu primeiro sonho em meses virou meu maior pesadelo, pois nunca, em nenhum momento, se tornará real.
Mas ele retorna, meu anjo, todas as noites, para acalentar meu peito até as horas da manhã, quando ele volta a me atormentar.