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domingo, 1 de novembro de 2015

 É estranho descobrir o quanto se cresce em poucos anos, o quanto se desenvolve de acordo com os meses. Olhar para trás e perceber o quão bobo se era, suas expectativas, seus pesadelos, seus sonhos, o quanto tudo que se era virou fiapos.
 Sinto falta de meus bobos sonhos, meus amores infantis e meu cinismo pasmo de alguém que está no meio de uma tempestade e acha que nunca vai passar. 
 Sinto medo por meu eu de anos atrás que sonhava com uma vida autônoma, com sentido e aventuras que ninguém poderia tirar, hoje sei que eles podem acabar - e irão.
 Sinto esse desespero da falta de inocência, da carência de um sentido que não vem mais dos braços dos pais.
 Quero minha fúria de 5 anos de idade de volta, minha aventura de 10 anos e minha cabeça de quente de 12. Quero os sonhos dos 13, os doces dos 3 e a certeza de que com 11 anos eu era a pessoa mais segura.
 Hoje careço de sentido, sentimento. Sem amor, esperança, desejo. Vazio desespero falso, futuro como petróleo e sem nada a me agarrar. 
 Não por falta de ajuda, mas por falta de vontade. Sem pra onde ir, só voltar, mas sem trazer nada nessa volta. 
 Fico aqui, sem choro, sem sono, sem luz. Só espero, espero e me perco pois não sei o que esperar por. 
 Nego ajuda, mas não uma mão.

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