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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Silêncio.

Silêncio. Silêncio. Nem o piar dos pássaros a se ouvir, nem o riso infantil, lá fora apenas o puro silêncio.
Nada do bater das patas dos cães pelo asfalto, sem o som das buzinas dos apressados carros indo não se sabe onde para não se sabe oquê.
Sem as vozes fofoqueiras a denegrir mais um por aí, sem o chacoalhar das folhas contra o vento, e nem o assobio do próprio vento.
Apenas o mais puro silêncio a se comprimir em seus ouvidos a lhe dizer sem voz “você está sozinho.”
Por dentro da mente há o incessante barulho para compensar a ausência lá fora, mas não adianta, não importa o quanto grite o silêncio vai lhe consumir

Bem

Aos

Poucos...

E não há nada a se fazer, não há ninguém para lhe salvar ou ser salvo, não há quem xingar, não há ninguém para brigar, ninguém para culpar há não ser a si mesmo.
Agora tudo se foi, sem o piar, sem os risos, sem as patas, nem as buzinas, se foram os carros e as vizinhas, o vento não mais existe.
Apenas você.
Mas não por mais tempo, você está sumindo, o nada a lhe consumir aos poucos, a lhe enlouquecer, denegrir, enraivecer, cortar, fazer-lhe chorar, está tudo indo e logo você fará parte.

Do mais puro... Silêncio.


Shhhh....

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