E então seus braços me envolvem e eu
sinto que todas as dores somem, e nesses poucos minutos em que te
sinto tão perto, meus medos e dilemas também se vão. Minha mente clareia, e
tudo que fui se esvai, desaparece, e a única coisa que importa é seus
braços em volta de mim.
Mas assim que você me solta, leva meu
chão, leva meu ar, e todos os fantasmas voltam e me agarram, e o
peso deles me prensa com mais força, e é tão doloroso que me
falta folego para implorar que volte, e que os afaste.
Então me abrace para sempre, não me
solte, faça com que eles se vão. Deixe-me sentir sua respiração
tão perto, e o bater de seu coração, pois será como música, meu
calmante.
Seja minha (in)sanidade. Dome meus
monstros e diga que está tudo bem, mesmo em meio ao caos.
P.S. Duas vezes no dia, para pessoas diferentes, o que há de errado comigo?
P.S. Duas vezes no dia, para pessoas diferentes, o que há de errado comigo?