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sábado, 19 de abril de 2014

(hug).

E então seus braços me envolvem e eu sinto que todas as dores somem, e nesses poucos minutos em que te sinto tão perto, meus medos e dilemas também se vão. Minha mente clareia, e tudo que fui se esvai, desaparece, e a única coisa que importa é seus braços em volta de mim.
Mas assim que você me solta, leva meu chão, leva meu ar, e todos os fantasmas voltam e me agarram, e o peso deles me prensa com mais força, e é tão doloroso que me falta folego para implorar que volte, e que os afaste.
Então me abrace para sempre, não me solte, faça com que eles se vão. Deixe-me sentir sua respiração tão perto, e o bater de seu coração, pois será como música, meu calmante.

Seja minha (in)sanidade. Dome meus monstros e diga que está tudo bem, mesmo em meio ao caos.


P.S. Duas vezes no dia, para pessoas diferentes, o que há de errado comigo?

Guarda-chuva.

Eu não te abandonei, abandonei?
Você pediu para eu ir embora, ou eu li errado as suas entrelinhas? Nunca fui boa com enigmas, mas aprendi a amá-los por você ser o maior deles.
Nunca soube te ler direito, mas estava tão claro, tão óbvio, não tinha como errar... Ou tinha?
Estava impresso nas suas frases, emanava de ti, era quase implorado, e eu senti. Mas podia ser apenas mais um de seus jogos, mais um de seus testes, e eu não passei, então seria abandono.
Você faz minha cabeça girar, meu cérebro se perder, e minha alma chorar.
Mas sempre fui sua escrava, então diga, seja direta, sou asno, analfabeta em sua linguagem, não sei te ler, não sei te interpretar.
Ensine-me. Diga-me. Ordene-me.
Só não me deixe assim, sem chão, sem saber se errei ou acertei.
Afinal, foi abandono ou não?
Você pode ser tempestade, mas eu sempre estive disposta a enfrentar seus temporais.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Proteção.

Queria eu poder segurar as suas dores e sugar todo o sofrimento que sinto em você.
Que ao secar cada uma de suas lágrimas também secasse o mar de dor que te preenche. Quero curar cada ferida e arranhão em seu peito, aumentar cada vez mais seu sorriso e fazer aparecer a luz que tanto se esconde.
Queria eu, poder proteger-te de todos os monstros e salvar-te dos fantasmas que te rondam.
E ao te ver curado e feliz, contemplarei o riso mais doce e real que já tive a graça de ouvir.
Quando o vejo ferido e em dor, minh'alma se derrete e embala-te nos braços em profunda proteção.

Então chore em meu ombro, durma em meus braços e enquanto lhe curo com cantigas e histórias, tenha os melhores sonhos.

sábado, 5 de abril de 2014

Hoje não houve decepções, não houve erros, nem desgostos, então porque tudo está impregnado de tristeza e depressão? Não ligo de viver em um mundo cinza, esta é minha cor afinal, mas preciso saber o porquê.
Estou perdendo o afeto pelo tempo, estou sem coragem para viver. O mundo, antes assustador, está entediante e sem graça -como um arroz pastoso e sem sal. Rançoso.
Meu passado prevê um futuro de decepções e atitudes forçadas.
Não quero viver atuando, escondendo minha raiva e loucura, não quero respirar num local que me sinto deslocada. Não quero fingir tudo o que fingi até agora, mas tem sido preciso, e sei que vou continuar atuando.

Hoje não tive decepções, porque já conheci todas elas.