Eu não te abandonei, abandonei?
Você pediu para eu ir embora, ou eu li errado as suas entrelinhas? Nunca fui boa com enigmas, mas aprendi a amá-los por você ser o maior deles.
Nunca soube te ler direito, mas estava tão claro, tão óbvio, não tinha como errar... Ou tinha?
Estava impresso nas suas frases, emanava de ti, era quase implorado, e eu senti. Mas podia ser apenas mais um de seus jogos, mais um de seus testes, e eu não passei, então seria abandono.
Você faz minha cabeça girar, meu cérebro se perder, e minha alma chorar.
Mas sempre fui sua escrava, então diga, seja direta, sou asno, analfabeta em sua linguagem, não sei te ler, não sei te interpretar.
Ensine-me. Diga-me. Ordene-me.
Só não me deixe assim, sem chão, sem saber se errei ou acertei.
Afinal, foi abandono ou não?
Você pode ser tempestade, mas eu sempre estive disposta a enfrentar seus temporais.
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