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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Desapontamento.

É clichê, mas não importa o quanto clame tudo chega ao fim, é bom se lembrar disso as vezes. É óbvio, simples, mas difícil de lidar.
Desde o começo se via que não ia durar, chutar semanas seria otimismo demais, mas aí bateu os meses e fui tola. Usando o português correto eu fui burra, acreditar que minha sorte tinha virado, pobre inocente.
E então dou de cara contra o muro. PAH! Creio que o que mais doeu foi o susto, devo estar acostumada, que coisa horrível.
O que mais me assusta foi que não houve pistas, eu não sou cega, teria percebido, qualquer tosse, qualquer dor, qualquer coisa, mas não houve. Pessoas e coisas não deviam ir assim, tudo tem um porquê. Todo problema tem um começo, por que esse não?
Mas é assim, coisas não duram, vão embora, se escafedem e não deixam um motivo, coisa que devia ser obrigatória.
“Vou te deixar por isso em tal dia”
“Vou embora por aquilo, em dia tal”
“Morrerei tal dia, por isso”

Vou ter que me acostumar, mesmo sabendo que não vou aceitar, que a vida fez questão de levar.

Até.
CC.