É clichê, mas não
importa o quanto clame tudo chega ao fim, é bom se lembrar disso as
vezes. É óbvio, simples, mas difícil de lidar.
Desde o começo se
via que não ia durar, chutar semanas seria otimismo demais, mas aí
bateu os meses e fui tola. Usando o português correto eu fui burra,
acreditar que minha sorte tinha virado, pobre inocente.
E então dou de
cara contra o muro. PAH! Creio que o que mais doeu foi o susto, devo
estar acostumada, que coisa horrível.
O que mais me
assusta foi que não houve pistas, eu não sou cega, teria percebido,
qualquer tosse, qualquer dor, qualquer coisa, mas não houve. Pessoas
e coisas não deviam ir assim, tudo tem um porquê. Todo problema tem
um começo, por que esse não?
Mas é assim, coisas
não duram, vão embora, se escafedem e não deixam um motivo, coisa
que devia ser obrigatória.
“Vou te deixar por
isso em tal dia”
“Vou embora por
aquilo, em dia tal”
“Morrerei tal dia,
por isso”
Vou ter que me
acostumar, mesmo sabendo que não vou aceitar, que a vida fez questão
de levar.
Até.
CC.
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