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domingo, 1 de novembro de 2015

 É estranho descobrir o quanto se cresce em poucos anos, o quanto se desenvolve de acordo com os meses. Olhar para trás e perceber o quão bobo se era, suas expectativas, seus pesadelos, seus sonhos, o quanto tudo que se era virou fiapos.
 Sinto falta de meus bobos sonhos, meus amores infantis e meu cinismo pasmo de alguém que está no meio de uma tempestade e acha que nunca vai passar. 
 Sinto medo por meu eu de anos atrás que sonhava com uma vida autônoma, com sentido e aventuras que ninguém poderia tirar, hoje sei que eles podem acabar - e irão.
 Sinto esse desespero da falta de inocência, da carência de um sentido que não vem mais dos braços dos pais.
 Quero minha fúria de 5 anos de idade de volta, minha aventura de 10 anos e minha cabeça de quente de 12. Quero os sonhos dos 13, os doces dos 3 e a certeza de que com 11 anos eu era a pessoa mais segura.
 Hoje careço de sentido, sentimento. Sem amor, esperança, desejo. Vazio desespero falso, futuro como petróleo e sem nada a me agarrar. 
 Não por falta de ajuda, mas por falta de vontade. Sem pra onde ir, só voltar, mas sem trazer nada nessa volta. 
 Fico aqui, sem choro, sem sono, sem luz. Só espero, espero e me perco pois não sei o que esperar por. 
 Nego ajuda, mas não uma mão.

sexta-feira, 10 de julho de 2015


Lembro dele completo, você chegou e ficou, juntos de novo, e tinha o mais belo sorriso, o maior, e eu me apaixonava novamente, como um tolo, mas no fundo sabia que ia dar certo. E me abraçou, foi como ter voltado aos céus depois de tantos anos de desespero, viciei-me novamente em teu cheiro, em teus olhos. Não podia estar mais bela. 
Mas acordei, e o quarto estava escuro e vazio, senti minha face molhando pelas lagrimas quentes, e um urro subiu pela minha garganta seca. Senti a fragilidade de meu espirito sem você, e o quanto sinto tua falta. O lugar ficou frio, mais sozinho do que jamais poderei sentir. 
Imploro aos céus para tê-la de volta, mas para brincar comigo, os deuses apenas me mandam o mesmo sonho, todas as noites, para me ver sofrer.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

domingo, 28 de junho de 2015

E foi meu maior sonho, o mais longo, o mais belo. Não me via mais feliz. 
Mas, como todo sonho ele teve seu fim, e, ao acordar percebi que este viraria meu calvário. Pois eu pedi, implorei para esquecê-lo quando o que mais desejo é que fosse verdade. 
E chorei, gritei contra as paredes frias o quanto eu precisava daquilo. 
Meu primeiro sonho em meses virou meu maior pesadelo, pois nunca, em nenhum momento, se tornará real.
Mas ele retorna, meu anjo, todas as noites, para acalentar meu peito até as horas da manhã, quando ele volta a me atormentar. 

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Desapontamento.

É clichê, mas não importa o quanto clame tudo chega ao fim, é bom se lembrar disso as vezes. É óbvio, simples, mas difícil de lidar.
Desde o começo se via que não ia durar, chutar semanas seria otimismo demais, mas aí bateu os meses e fui tola. Usando o português correto eu fui burra, acreditar que minha sorte tinha virado, pobre inocente.
E então dou de cara contra o muro. PAH! Creio que o que mais doeu foi o susto, devo estar acostumada, que coisa horrível.
O que mais me assusta foi que não houve pistas, eu não sou cega, teria percebido, qualquer tosse, qualquer dor, qualquer coisa, mas não houve. Pessoas e coisas não deviam ir assim, tudo tem um porquê. Todo problema tem um começo, por que esse não?
Mas é assim, coisas não duram, vão embora, se escafedem e não deixam um motivo, coisa que devia ser obrigatória.
“Vou te deixar por isso em tal dia”
“Vou embora por aquilo, em dia tal”
“Morrerei tal dia, por isso”

Vou ter que me acostumar, mesmo sabendo que não vou aceitar, que a vida fez questão de levar.

Até.
CC.