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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Uma vez me virei para a lua, e com lágrimas a rolar, perguntei:
“Será que vai ser sempre assim? Eu a amá-la, ela a se esconder, e eu a me odiar? Devo eu, desistir?”
Ela, com sua face tão bela, e tão brilhante, tão grande e tão sábia, sussurrou em meus pensamentos delirantes:
“Queria, minha querida, você se dispõe a amar o impossível, me deseja com afinco mesmo estando tão longe e eu não posso retribuir, você implora por aventuras que não pode completar e missões impossíveis pra você carregar, e mesmo assim não desiste, se tens a audácia de tomar para si dores que não pode suportar, porque abandonaria algo tão puro, algo tão belo?”
“Lua, e se ela negar?”
“O que será se não tentar?”
“E se ela me odiar?”
“Peça perdão, e se perdoe.”
“E se mesmo assim ela nunca mais quiser me ver?”
“Então nunca mais a veja, não só a distancia física é ruim, estão ligadas assim como nós, estão sussurrando uma para outra assim como eu sussurro a ti, mas contatos precisam ser quebrados para retornar ainda mais fortes.”
“Ou ainda mais fracos”

“Isso, querida, só a vida pode lhe dizer, e só você pode tentar.”


Esse ficou ruim, é só um esboço do que quero escrever realmente.

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